quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Suporte- Pintura Matérica mais próximo de Alberto Burri
Neste suporte, utilizei cartão prensado, serapilheira, pequenas peças de puzzles, uma lupa, um lápis pequeno e tintas.
Bem, comecei por colar a serapilheira bem no centro do suporte, em ambos os lados da serapilheira pus peças de puzzles sobrepostas e comecei a pintar. Com o decorrer da pintura, o suporte parecia um arco-íris e com a ajuda da professora Paula Mota, a mesma proferiu-me que a intenção não era a cor, mas sim inspirar num artista (Alberto Burri). Por conseguinte, passei a por cores neutras do preto para o cinzento e assim sucessivamente. Fiz os contrastes de cores do mais claro para o escuro e no fim dei uma pincelada de preto a fazer um círculo á volta da serapilheira para focarmo-nos no objetivo do trabalho (Alberto Burri).
Joseph Cornell- Biografia
Joseph Cornell nasceu em 1903 e passou grande parte da sua vida na sua casa de Queens, acompanhado pela mãe e pelo irmão. Ávido coleccionador de quinquilharia, aproveitava as suas andanças como vendedor para bater todas as dime stores de NY, em busca de tralha diversa que acumulava e catalogava como se de memórias queridas se tratasse. Ao organizar e recombinar esses rastos de vidas alheias, fazia surgir do lixo obras únicas: as suas caixas.
Estas peças, embora formalmente quase invariáveis e minimais (alguns objectos encerrados numa caixa, por vezes com um fundo decorado e tampa de vidro), pegaram na mecânica dos ready-mades de Duchamp e trasladaram-na para uma dimensão profundamente original e evocativa. A imaginação de Cornell pode mostrar-se enigmática, pícara,teatral, sonhadora e intrincada ou até romântica; mas carrega sempre uma intensidade poética gentil e inconfundível.
Reconhecido pelos surrealistas como um irmão, Cornell nunca conseguiu abraçar o "lado negro" do Surrealismo; a fantasia nostálgica interessava-lhe muito mais do que os profundos estremecimentos psíquicos que Breton anunciava. As suas caixas são como microcosmos melancólicos, encapsulados pela segurança dos seus vidros; oásis em que o tempo se suspende, longe de ameaças, tensões eróticas ou urgências políticas.
Nos anos finais da sua carreira, Cornell enfrentou dificuldades quase tragicómicas: faltou-lhe a matéria-prima. A sua arte nutria-se de um subtil mas decisivo divórcio das suas circunstâncias geográficas (notável é o carácter apaixonadamente francófilo de tantas obras de um artista que nunca colocou um pé em França...) e do seu tempo; ao ver esgotar-se a quinquilharia "antiga", impregnada de saudades de locais e dias distantes, o artista viu-se privado de memórias com que trabalhar...
Depois de morrer, em 1972, Joseph Cornell foi, claro está, cremado e enterrado dentro de uma pequena caixa.
Estas peças, embora formalmente quase invariáveis e minimais (alguns objectos encerrados numa caixa, por vezes com um fundo decorado e tampa de vidro), pegaram na mecânica dos ready-mades de Duchamp e trasladaram-na para uma dimensão profundamente original e evocativa. A imaginação de Cornell pode mostrar-se enigmática, pícara,teatral, sonhadora e intrincada ou até romântica; mas carrega sempre uma intensidade poética gentil e inconfundível.
Reconhecido pelos surrealistas como um irmão, Cornell nunca conseguiu abraçar o "lado negro" do Surrealismo; a fantasia nostálgica interessava-lhe muito mais do que os profundos estremecimentos psíquicos que Breton anunciava. As suas caixas são como microcosmos melancólicos, encapsulados pela segurança dos seus vidros; oásis em que o tempo se suspende, longe de ameaças, tensões eróticas ou urgências políticas.
Nos anos finais da sua carreira, Cornell enfrentou dificuldades quase tragicómicas: faltou-lhe a matéria-prima. A sua arte nutria-se de um subtil mas decisivo divórcio das suas circunstâncias geográficas (notável é o carácter apaixonadamente francófilo de tantas obras de um artista que nunca colocou um pé em França...) e do seu tempo; ao ver esgotar-se a quinquilharia "antiga", impregnada de saudades de locais e dias distantes, o artista viu-se privado de memórias com que trabalhar...
Depois de morrer, em 1972, Joseph Cornell foi, claro está, cremado e enterrado dentro de uma pequena caixa.
Joseph Cornell
Alguns trabalhos de Joseph Cornell.
Trabalhos esses, cujo material inspirado é sempre em caixas
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho7Dj6x7g-sVPHjsrEYAHIb5iaZXidsO1qrOo-AOrA4aAvbEsKtSqtTSvX4LIciM7dfL8vB5570ATuaR4_XWYasaFTQwWxDYR6QQx6y7YykPlKwosmA8AhGbi9BTWE_0PFfV4YVuqAOPg/s320/cornell01.jpg)
![](http://3.bp.blogspot.com/_4r7sxqIlxT8/TB1JVt3pZQI/AAAAAAAADOA/pO-Pew-Jbqc/s320/ajcornell_solar-set.jpg)
Solar Set (1956-1958) Coleção particular.
![](http://4.bp.blogspot.com/_4r7sxqIlxT8/TB1Im_pBh9I/AAAAAAAADN4/50opAbE6PCo/s320/ajcornell_soap-bubble-set.jpg)
Soap Bubble Set (1936) Wodsworth Atheneum, Hartford.
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
Arquitecto Alcino Soutinho
- Alcino Soutinho nasceu em Vila Nova de Gaia, a 6 de Novembro de 1930.
- Em 1948 ingressou no curso de escultura da escola superior de Belas Artes no Porto, que concluíu em 1957, ano em que começou a exercer a profissão de arquitecto em regime liberal.
- Alcino Soutinho é um famoso arquitecto português e considerado pela crítica nacional e internacional como integrando a “Escola do Porto”, corrente que se apoia nos modelos puristas do movimento moderno.
Edifício de habitação Multifamiliar (Rua da Venezuela-Porto)
Monumento situado em Matosinhos
Biblioteca e centro cultural de matosinhos
Suporte- Lei da proximidade e concentração numa linha
Realmente, este foi o suporte que mais gostei de trabalhar porque possui vários elementos materias como, o jornal, cartões de papelão, gase e cartão prensado. Após ter iniciado um dos estudos no suporte, com muito cuidado e usando a técnica da fita cola de pintor, fiz uma linda na horizontal e apartir dessa linha, comecei por construír os demais quadrados de várias dimensões e pintei com a tinta acrílica preta. Finalmente, concluí o suporte e deu-me gosto vê-lo, não pela sua forma, mas sim pelo contraste de cor saliente no mesmo.
Suporte- Lei da forma, movimento e similaridade
Neste suporte constituído por alguns pedaços de gase e acrílico branco, como fundo, tentei por uns triângulos de acrílico preto a "passear" no espaço, desde o mais pequeno ao maior e em várias posições.
Suporte- Lei da forma e contraste
Suporte, cujo material utilizado foi o cartão prensado e apenas umas tiras de jornal com ajuda da cola branca. Nos quadrados brancos, não insisti em dar-lhes um tom mais vivo de branco, por uma simples razão; queria que o jornal ficasse bem patente no suporte, daí não ter escurecido mais um pouco com branco.
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